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O nome vem do anatomista e fisiologista Marie François Xavier Bichat, que em 1802 descreveu o corpo adiposo situado na face, que está localizado abaixo do músculo bucinador.
Trata-se de um tecido gorduroso semelhante ao encontrado em outras partes do corpo, porém não utilizado como fonte de energia para os casos de emagrecimento. Ou seja, a pessoa pode perder peso e diminuir a quantidade de gordura do corpo, mas as Bolas de Bichat não diminuem. O procedimento tem sido muito procurado nos consultórios odontológicos porque a remoção da gordura da bochecha, normalmente, melhora o contorno facial, deixando paciente com o rosto mais afilado e alongado, parecendo mais magro.
Além do apelo estético, o procedimento também é indicado para pacientes que apresentam traumas na mucosa da bochecha, pelo fato dela ser grande, e isso se apresenta por uma linha branca, bem marcada, que sinaliza que o paciente está mordendo aquela região.
O procedimento é relativamente simples. Pode ser realizado sob sedação ou não, com anestesia local, em consultório Odontológico. Dura em média 1 hora e não deixa cicatrizes na face, pois a retirada da gordura é feita através de incisões pequenas dentro da boca. Dependendo da técnica utilizada, corre-se o risco do comprometimento de inervação facial, causando danos sérios ao paciente.
O pós-operatório é semelhante ao da extração dos terceiros molares e são necessários repouso e prescrição medicamentosa. Dor, inchaço, região arroxeada podem acontecer. Também se utiliza de drenagem facial para diminuição do edema.
Muito se fala sobre envelhecimento facial causado pela remoção das Bolas de Bichat, sobre o exagero estético nos procedimentos Odontológicos. Há quem defenda a realização do procedimento, há quem seja contra. Há os casos de sucesso e veem-se, também, os casos de fracasso, em especial os realizados por profissionais que não são capacitados para realizar o procedimento, que negligenciam a técnica cirúrgica e os cuidados com a assepsia do campo operatório. Cabe aos profissionais avaliarem as necessidades e orientar bem seus pacientes antes da realização do procedimento.
O bom senso continua valendo! E a ética então, nem se fala!
FONTE: EU AMO ODONTO

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