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Evitamos ao máximo entrar nesses assuntos de nomenclatura e acreditamos que muitos deles não ajudam em nada do ponto de vista prático. Entendemos a necessidade de muitos de se expressar bem e dentro dos termos técnicos específicos mas acreditamos que mais importante que saber o nome detalhado de cada coisa é o dentista saber fazer bem feito seja restauração ou a obturação e o paciente saber cuidar seja da restauração ou da obturação. Mas, não custa nada termos um pouco mais de conhecimento sobre todos os assuntos e é nessa perspectiva que vamos comentar um pouco sobre a diferença entre restauração e obturação e resolver de vez suas dúvidas sobre o assunto.

Do ponto de vista prático e no linguajar popular restauração e obturação são dois nomes para definir a mesma coisa e se refere ao simples fato de tapar um buraco indesejado seja com o metal ou com a resina, da cor do dente. Alguns ainda diferenciam como a restauração sendo feita com as resinas, da cor do dente e as obturações como sendo feitas com o metal, o famoso amálgama, que está sendo banido da odontologia.

Do ponto de vista da nomenclatura, o próprio dicionário já nos abre um pouco os olhos. A palavra obturar tem o significador de tapar, fechar. Já a palavra restaurar, significa reparar, recuperar. E é esse o caminho que precisamos seguir para resolver a questão da diferença entre essas palavras:

 Obturação dentária faz referência à tapar ou fechar um buraco e dentro da odontologia utilizamos para procedimentos como o endodôntico onde é removido o nervo do dente, chamado de polpa, e colocado um material obturador dentro do canal. Dessa forma o canal fica fechado e livre de contaminações.

 A restauração dentária já fala de reparar, recuperar, ou como o próprio nome diz, restaurar. É como pegar um móvel antigo e destruído pelo tempo e deixá-lo como novo. Dentro da odontologia acontece a mesma coisas, pegamos um dente cariado e muito destruído e restauramos com uma bela finalização para ser difícil de saber se o dente é natural ou foi reconstruído artificialmente.

É lógico que é importante sabermos o nome certo das coisas e entendermos a importância de cada uma delas mas precisamos ter atenção e foco maior para o procedimento clínico em si e a importância que ele tem para a saúde do paciente e a melhora da qualidade de vida. O ideal é sabermos o nome das coisas, para que servem e como fazer da melhor forma possível e assim teremos o ciclo de conhecimento completo.

Fonte: www.doutissima.com.br

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