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O Edwin Smith Papyrus, escrito no século a.C. 17 mas que pode refletir manuscritos anteriores a 3000 aC, inclui o tratamento de várias doenças dentárias, e o Papiro de Ebers, datados do 16 º século a.C. contém onze receitas que pertencem a questões orais. Quatro destes são remédios para dentes moles: o dente em questão é preenchido com uma mistura: um agente de enchimento (cevada do solo) é misturado com uma matriz líquida (mel) e um agente anti-séptico (amarelo ocre). Este ou é usado como um enchimento real, ou como uma tala para manter o dente no lugar. Os cientistas realizando exames de TC sobre a cabeça de uma múmia egípcia de 2.100 anos de idade, encontraram evidências de cavidades sendo enchidas com roupa de cama, que podem ter sido primeiro mergulhados em um medicamento, como suco de figo ou óleo de cedro.
Papiros catalogados na Universidade de Leipzig, na Alemanha, registram diversos tratamentos egípcios para doenças bucais. Para o dente que “corrói as partes altas da carne”, um deles recomenda “amassar uma pasta e aplicar sobre o dente uma parte de cominho, uma parte de incenso e uma parte de cebola” – imagine só o resultado. Já para os abcessos, o tratamento dos egípcios era feito com furos na gengiva, que aliviavam a pressão das bolas de pus que se formavam no local.

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